A moda e as roupas têm sido reconhecidas em todo o mundo como reflexos das mudanças e debates sociais. Até hoje, muitas pessoas usam a moda para expressar suas opiniões e chamar a atenção para questões importantes.
No século XV, Joana D’Arc foi uma camponesa que teve participação relevante na Guerra dos Cem Anos e vestiu roupas masculinas. Não sabemos ao certo por que ela fez isso, mas algumas teorias sugerem que era mais confortável para batalhar ou uma ordem de Deus para ela. Independentemente do motivo, ela foi considerada uma herege e queimada na fogueira.
No Brasil, algumas marcas de roupas estão ligadas a causas sociais. Algumas roupas desafiaram os padrões conservadores e se tornaram símbolos de revoluções, especialmente feministas. Por exemplo, a minissaia defendeu a liberdade das mulheres, enquanto o terno feminino representava independência.
Hoje em dia, pessoas da comunidade LGBTQIAP+ expressam-se através da moda, com destaque para drag queens e estilos andrógenos, embora isso seja uma conquista recente. Moda é política, é movimento social e é posicionamento, e por isso, a sua ligação com a comunidade é praticamente eterna e inquebrável, principalmente quando falamos de moda no coletivo.
Todos esses movimentos buscavam questionar ideias antigas sobre o corpo, sexualidade e raça. A moda reflete essas mudanças de forma inconsciente, mostrando como o mundo está mudando.
Ou seja, a moda tem o poder de impactar o mundo de forma significativa.